quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Apneia, Luís Silveirinha, Livro de artista realizado entre Outubro e Dezembro de 2010, 114 desenhos, 2010, na Inc. livros e edições de autor - Porto
Apneia, Luís Silveirinha, Livro de artista realizado entre Outubro e Dezembro de 2010, 114 desenhos, 2010, na Inc. livros e edições de autor - Porto

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

luis silveirinha na Feira de Arte de Lisboa 2010, stand Alecrim 50
(fotografia Alecrim 50)
luis silveirinha, s/titulo, desenho a guache e gesso s/papel
140 cm x 139 cm
2010
colecção particular
(fotografia José Cortes)

sábado, 18 de setembro de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

pintura a óleo/tela e desenho a guache 2010, luis silveirinha, na Summer@my place na Alecrim 50

segunda-feira, 19 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

luis silveirinha, grafite e marcador s/papel, s/titulo, 2009
Fotografia José Cortes

quinta-feira, 1 de abril de 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010


luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 112 x 76,5 cm, 2009
Fotografia José Cortes

luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 112 x 76,5 cm, 2008
Fotografia José Cortes

sábado, 20 de março de 2010

luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 112 x 76,5 cm, 2008
Fotografia José Cortes

luis silveirinha,guache s/papel,s/titulo,140 x 112 cm, 2009
Fotografia José Cortes

sexta-feira, 19 de março de 2010

luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo,136 x140 cm, 2009
Fotografia José Cortes

quinta-feira, 18 de março de 2010

luis silveirinha, marcador e guache s/papel, s/titulo, 2009

luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 112 x 76,5 cm, 2009

A Arte Lisboa (infelizmente) ainda é uma "feira"
23.11.2009 - José Marmeleira




(...)Significa isto que não vale pena ir à Arte Lisboa fazer aquilo que é suposto fazermos numa feira: comprar? Claro que vale. É possível, por exemplo, descobrir obras, entre a pintura a desenho, de artistas ainda (relativamente) pouco "legitimados": Bruno Borges (Sopro), Patrícia Lambelho e Ivo Moreira (Galeria Jorge Shirley), Marcelo Costa e Jorge Nesbitt (João Esteves de Oliveira), Luís Silveirinha e Raquel Feliciano (Alecrim 50), Arlindo Silva (MCO), Gonçalo Sena e André Romão (Baginski) e Vasco Monteiro (Módulo) são alguns...
Ou boa fotografia: Carlos Lobo (MCO), Rita Magalhães e André Cepeda (Galeria Pedro Oliveira), Sandra Rocha e Catarina Botelho (Galeria Fonseca Macedo), Rodrigo Amado (Módulo), Pedro Tropa (Quadrado Azul) ou João Paulo Serafim (Baginski).
A maioria dos preços não são proibitivos, os trabalhos são interessantes e podem significar um início de uma colecção. (...)



José Marmeleira – critico de arte
PUBLICO 23.11.09

quarta-feira, 17 de março de 2010

luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 112 x 76,5 cm, 2009
Fotografia José Cortes

luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo,151 x 140 cm, 2008
Colecção Particular
Fotografia José Cortes
Galeria Reflexus Arte Contemporânea, In between-projects, "desenhos" Luis Silveirinha, Porto
26.02.10
Fotografia Nuno Centeno
cedência Galeria Reflexus Arte Contemporânea
Galeria Reflexus Arte Contemporânea, in between-projects, "desenhos" Luis Silveirinha, Porto
26.02.10
Fotografia Nuno Centeno
cedência Galeria Reflexus Arte Contemporânea
Galeria Reflexus Arte Contemporânea, in between-projects, "desenhos" Luis Silveirinha, Porto 26.02.10
Fotografia Nuno Centeno
cedência Galeria Reflexus Arte Contemporânea

Galeria Reflexus Arte Contemporânea, in between-projects, "desenhos" Luis Silveirinha, Porto 26.02.10
Fotografia Nuno Centeno
cedência Galeria Reflexus Arte Contemporânea

terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo,112 x 76,5 cm, 2008
fotografia José Cortes
Colecção Particular
luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 112 x 76,5 cm, 2009
fotografia José Cortes
luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 151 x 140 cm, 2009
fotografia José Cortes
luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 140 x 133 cm,2009
fotografia José Cortes

não significar

não significar
Luis Silveirinha, em alguns dos seus desenhos, dissolve os elementos da natureza(animais, plantas) depois de os convocar. noutros casos, cristaliza as linhas que definem o contorno das coisas (que podem ser bem diversas de animais ou plantas). casos há em que, pelo contrário, sobrecarrega os contornos e corpos definidos. casos ainda onde desmancha as formas pelo excesso de gestos com que as constrói. finalmente, chega a fazer coincidir estas soluções de representação com uma vocação proto-narrativa deixando-nos à beira de um tempo e uma acção interiores à imagem.
em todas as circunstâncias, Luis Silveirinha nega a geometria nos seus princípios comuns (regularidade), duplica formas a partir de eixos instáveis (criando falsas simetrias). estratégias que fazem com que cada desenho perca equilibrio e nitidez, quer na forma quer no sentido.
onde situar então estas imagens permanentemente desviadas da sua origem e do seu destino? será que poderemos dizer que o seu objectivo é "não significar"?
as composições de Luis Silveirinha sugerem o preenchimento de espaços decorativos arcaicos, sagrados ou profanos, com os seus eixos e axiallidades, bandas narrativas ou efiges isoladas. mas fazem-no frente a um limite visual que é quase físico e no qual se precipita toda a possibilidade de estabilizarmos uma imagem e o seu significado.
um pássaro-de-quatro-patas? uma água imperial? um homem que engole serpentes? um fascio de luz? fragmentos de desenho de uma fortaleza? dois pássaros entrelaçados ou duas cabeças de anúbis adossadas? uma fenda de luz na muralha? uma rosácea desfeita? um ramo de flores? sugestões de narrativas de humor e ironia? uma nuvem? uma garatuja incipiente?
nos desenhos, por vezes no mesmo desenho, podemos encontrar momentos visuais e manuais barrocos frente a exercícios de depuração, vibrações expressionistas a par de pequenas delicadezas liricas. tudo importa, tudo cabe, e nada serve, nada explica: as formas finais e os modos de as alcançar, ou não "existem" fora da representação (confundem-se com ela) ou existem como máscaras de significados em ricochete (sobrepostas e em infinitos jogos de reflexo especular).
aqui, devemos entender "não significar" como algo diferente de insignificante ou sem significado. devemos usar "não significar" como sinónimo de um significado que recusa o grau da afirmação; no sentido em que, a uma coisa tida por evidente é negada toda a evidência e no sentido em que cada imagem pode significar isto e aquilo e ainda uma outra coisa-testemunha uma lógica de significados flutuantes.
Luis Silveirinha é o agente dessa operação usando um instrumento essencial de dissolução discursiva, a água, como princípio dominante, impregna as matérias de representação, arrasta-as para lá dos limites da linha de contorno ou determina a sombra expressiva dos fundos cinzentos e demonstra, em cada desenho, a impossibilidade de iludir o realismo através da figuração.
é o gesto firme que conduz a tinta que contém a á gua que conduz a imagem aos limites do acaso e aos limites do que "não significa. e perguntamos: do que ainda não significa? do que já não significa? como se o informe convocado pudesse estar para aquém, para além ou sequer dentro de alguma fronteira e não fosse um interior sem exterior.porque Luis Silveirinha trata, de facto, de nos confrontar com o informe através de um exercicio de falso reconhecimento da forma e seu significado: tudo pode ser convocado (representado), tudo pode ser sugerido porque nada pode ser compreendido. há um núcleo inacessivel nas coisas (e na imagem das coisas) mas também em cada um de nós. a angústia é o único rasto que cruza os caminhos de ambos pos universos desse mistério. resta-nos coleccionar imagens (e coisas)sem sabermos exactamente o que nos dizem, para que nos servem, de que mal nos salvam.
joãopinharanda
lisboa, 21janeiro09
texto da exposição "o rasto invisivel da pausa" Alecrim 50 lisboa
luis silveirinha,guache s/ papel, s/titulo,136 x 140 cm, 2008
Colecção Particular
fotografia José Cortes
luis silveirinha, guache s/papel, s/titulo, 2008
Colecção Particular
fotografia José Cortes